PROJETO: SOMOS TODOS IGUAIS NA DIFERENÇA/ 2013

ESTADO DE GOIÁS

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIANÉSIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

ESCOLA MUNICIPAL PROFª. JUDITH LEITE

GOIANÉSIA-GOIÁS

Autor do Projeto: Cláudio Prates Nogueira Júnior

PROJETO: SOMOS TODOS IGUAIS NA DIFERENÇA/ 2013

APRESENTAÇÃO:

               Escolhemos o tema-título: “Somos todos iguais na diferença”, para o qual trabalharemos desde questões envolvendo o eu (sujeito), partindo-se de questões de identidade até reflexões condizentes à coletividade em sua diversidade.

                Partindo da definição de criança, apontada pelas Diretrizes curriculares nacionais para Educação infantil, é um sujeito histórico e de direitos que,

[...] nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2010).

                A partir dessas ideias de sujeito-identidade e ser social trabalharemos questões envolvendo esse sujeito participativo: seu nome, seu corpo, sua família, sua escola, fazendo a criança refletir que esse sujeito (eu) também é um cidadão, com direitos e deveres e que é de fundamental importância na convivência com os demais que aprendamos a conviver na coletividade, respeitando a si e também a todo o grupo.

                Com relação à questão da coletividade e o respeito à diversidade, o Referencial curricular para educação infantil traz a seguinte disposição:

Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na instituição. Começando pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as relações cotidianas (BRASIL, 1998).

E ainda acrescenta:

Uma atenção particular deve ser voltada para as crianças com necessidades especiais que, devido às suas  características peculiares, estão mais sujeitas à discriminação. Ao lado dessa atitude geral, podem-se criar situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa ou de trabalho (BRASIL, 1998).

               

Diante dessas reflexões de sujeito, sujeito participativo, sujeito coletivo, coletividade, diversidade, trabalharemos com nossas crianças também questões envolvendo as diversas áreas do conhecimento, tornando também nossas atividades de ensino e aprendizagem mais significativas e contextualizadas.

OBJETIVOS:              

                                                     

ü      Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

ü      Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

ü      Possibilitar às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;

ü      Propiciar, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

ü        Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;

ü       Possibilitar situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;

ü      Instigar reflexões sobre vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade;

ü       Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;

ü       Promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais.

CONTEÚDOS  E SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Linguagens:  oral e escrita, movimento, artes visuais e música

ü      Rodas de conversas – conversas informais e informativas sobre o “eu” / a coletividade/ a diversidade;

ü      Leitura e produção de textos diversos afins ao tema em questão;

ü       Cantigas, gestos, movimentos em geral a partir de músicas, comando

ü       Brincadeiras direcionadas e livres;

ü       Faz de conta;

ü      Discussões, exposições, debates sobre questões individuais (vivências) e sobre a coletividade (direitos e deveres), respeito à diversidade...

ü      Produções plásticas, modelagem, escultura, recortes e colagens...

Natureza e sociedade

ü      Eu, meu corpo, meu espaço (discussões, músicas, vídeos, leituras).

ü      O outro, seu corpo, seu espaço (discussões, músicas, vídeos, leituras).

ü      Família (relatos de experiências, recortes, colagens).

ü      Escola (conversa com vários profissionais da escola, discutir seus espaços, atividades, horários, combinados, entre outras).

ü      Comunidade e coletividade (conversas, leituras, vídeo, aula-passeio, produção de painéis...).

Matemática

ü     Numeração, quantificação, seriação, agrupamento,

ü     cores, formas,

ü     medidas

ü     tempo

ü     espaço e lateralidade

Esses conteúdos sempre trabalhados de forma contextualizada, dinâmica, envolvendo situações-problemas, proporcionando investigações, levantamento de hipóteses, atividade de movimento para em último fim realizar uma atividade xerocopiada e a criança possa realizá-la de forma mais autônoma possível.

AVALIAÇÃO:

                A avaliação é uma atividade diária mediante observação da participação das crianças nas atividades propostas, seus posicionamentos, sua interação, nossa intervenção, bem como o registro escrito, tanto dos alunos, em suas produções, garatujas, pictóricas, escritas, numéricas, simbólicas de um modo geral, como também a dos professores em forma de relatórios gerais e individuais.

CULMINÂNCIA 

GRANDE ENCONTRO no Projeto “O Fazer Pedagógico”. Apresentação de dança com a música “Ser diferente é normal”.

Local: Centro Cultural Berchiolina Rodrigues.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. (v. 2 e 3).